sábado, 24 de julho de 2010

O Brasil também vai avançar na educação.

Falar mal da escola pública no Brasil é quase um lugar-comum. O país avançou na universalização das matrículas, mas ainda há muito por fazer quanto à qualidade do ensino. Os indicadores de desempenho, reprovação e evasão não são nada bons.

Entre o 1º e 4º ano, a rede pública atingiu a média de 4,6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Do 5º ao 8º ano, a média nacional foi inferior a 4,5.

Segundo a PNAD 2008, 52,9% dos jovens brasileiros de 19 anos não conseguiram concluir o Ensino Médio e 38,5% dos jovens de 16 anos não terminaram o ensino fundamental.

Apenas 9,8% dos alunos do 3º ano do Ensino Médio conhecem os conteúdos e desenvolvem as competências esperadas de Matemática, percentual que chega a 24,5% em Língua Portuguesa.

A ação do governo nessa área deve ser forte e eficaz para reverter tal quadro. Como fazer para despertar o interesse dos alunos, melhorar o seu desempenho?

Entre os estudiosos, há consenso sobre os problemas: falta de qualidade provocada pela carência de bons professores, de boa gestão educacional, de currículos modernos e de orçamento adequado. Desafios enfrentados pelo governo Serra nos últimos três anos e meio, às vezes diante de forte resistência de alguns setores.

Em 2009, no ensino fundamental, o estado de São Paulo atingiu o melhor nível de qualidade dos últimos quatro anos, segundo dados do Ministério da Educação. Esse resultado é conseqüência de uma política educacional adotada pelo governo Serra que atuou em quatro eixos: currículo (com programas e ações voltadas para a sala de aula), avaliação e fixação de metas de qualidade, programa de incentivos para professores por meio de bônus por resultados e uma grande reformulação nas carreiras do magistério.


Professores – preparo, avaliação e reconhecimento

Preparação caprichada

Ser professor é uma imensa responsabilidade. Não são raras as ocasiões em que os próprios professores se queixam da falta de preparo adequado para lidar com os desafios em sala de aula. Se com preparação cuidadosa já é difícil, imagine como é assar em uma prova teórica e simplesmente receber, sem qualquer orientação, a responsabilidade de uma turma de alunos.

Agora, em São Paulo, os professores que ingressam na carreira terão de passar por uma etapa seletiva extra, um curso e uma prova da Escola de Formação de Professores do Estado. Durante o curso, de quatro meses e com 360 horas, os candidatos a professor receberão 70% do salário inicial da categoria.

A Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo terá uma sede presencial na Zona Oeste de São Paulo, mas não só - ela vai utilizar também a estrutura da Rede do Saber de ensino a distância, combinada com atividades presenciais nos vários pontos do estado e práticas de sala de aula. A Escola conta com o conhecimento construído nas universidades públicas e a experiências de ONGs que atuam no apoio à educação.

Reconhecimento do Mérito

O Programa de Valorização pelo Mérito, lançado em 2009, possibilita aos professores a chance de quadruplicar, ao longo da carreira, o salário inicial.

Para obter o benefício, é necessário que os professores cumpram uma permanência na escola, tirem nota mínima no exame anual e tenham boa assiduidade. Os professores que atingirem essa meta poderão receber 25% de promoção salarial. "O professor que hoje tem remuneração inicial de 40 horas semanais e recebe R$ 1.830 poderá chegar a R$ 6.300 total no final da carreira", explica o secretário da Educação, Paulo Renato Souza.

A cada ano, o programa poderá beneficiar 20% do corpo docente – ou seja, mais de 40 mil professores. Diretores e supervisores também são contemplados.


Fonte: http://joseserra.psdb.org.br/realizacoes/o-brasil-tambem-vai-avancar-na-educacao

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